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· Substantivo ou nome é a palavra com que designamos os seres em geral, quer sejam concretos ou abstractos.
Subclasses do Substantivo
Substantivos próprios e substantivos comuns:
Os substantivos próprios individualizam os seres – pessoas, animais ou coisas – distinguindo-os de todos os outros da sua espécie. Escrevem-se sempre com maiúscula inicial.
Ex.: O Pedro tem o gato
Não sei se irei ao Japão.
Passei em Física.
Os substantivos comuns não individualizam os seres.
Ex.: O rapaz tem um gato.
Não sei se irei àquele país de que te falei.
Passei em todas as disciplinas.
Os substantivos concretos e substantivos abstractos
Os substantivos concretos designam pessoas, animais ou coisas pertencentes ao mundo físico.
Ex. A Joana esteve na praia.
O basquetebolista enfiou a bola no cesto.
Os substantivos abstractos designam acções, qualidades ou estados.
Ex. A paz pode existir entre os Homens.
Ela deu mostras de grande amor e lealdade.
Substantivos colectivos
São substantivos colectivos que, embora tendo a forma do singular, designam um conjunto de seres vivos ou de coisas da mesma espécie.
Ex. alcateia (conjunto de lobos) / armada (conjunto de navios de guerra) cardume (conjunto de peixes) / enxame (conjunto de abelhas).
Os ADJECTIVOS
Os ADJECTIVOS são palavras variáveis que servem para caracterizar o significado dos substantivos, isto é, para indicar as particulares dos seres ou das ideias.
Ex.: “Como uma rapariga descalça a noite caminhava leve e lenta sobre a relva do jardim. (…) Do jardim via-se a casa, uma casa grande cor-de-rosa e antiga …”
“História da Gata Borralheira”, Sophia de Mello Breyner Andersen.
FLEXÃO:
Ex.: Os cadernos encarnados.
As bananas amarelas.
Ex.: Os olhos brilhantes.
As estrelas brilhantes.
Ex.: A rua enfeitada.
As ruas enfeitadas.
OBS.: Há adjectivos que têm a mesma forma para o singular e o plural. São por isso chamados de uniformes, quanto ao número.
Ex.: simples, piegas.
O grau é a qualidade que permite que os adjectivos possam designar, com maior ou menor intensidade, as características dos substantivos.
(1) Grau Comparativo de Inferioridade: O João é menos forte do que o Pedro.
(2) Grau Comparativo de Igualdade: O João é tão forte como o Pedro.
(3) Grau Comparativo de Superioridade: O João é mais forte do que o Pedro.
Grau Superlativo Relativo |
Grau Superlativo Absoluto |
||
Inferioridade |
Superioridade |
Analítico |
Sintético |
O João é o menos forte da turma. |
O João é o mais forte da turma. |
O João é muito forte. |
O João é fortíssimo |
OBS.: Existem alguns adjectivos que não seguem as normas gerais anteriores e apresentam formas próprias no comparativo e no superlativo.
Adjectivo |
Comparativo de Superioridade |
Superlativo |
|
Absoluto |
Relativo |
||
Bom |
Melhor |
Óptimo |
O melhor |
Mau |
Pior |
Péssimo |
O pior |
Pequeno |
Menor |
Mínimo |
O menor |
Grande |
Maior |
Máximo |
O maior |
Nota: Estes adjectivos apresentam, no entanto, também, algumas formas regulares.
Ex.: boníssimo, malíssimo, grandíssimo, pequeníssimo; muito bom, muito mau, muito pequeno, muito grande.
Os verbos são palavras variáveis que anunciam acções ou exprimem qualidades, estados ou a existência de seres (ou ideias) susceptíveis de serem considerados no tempo (presente, pretérito e futuro).
Os verbos são as palavras mais variáveis de qualquer língua, pois variam em:
modo;
tempo;
voz;
número;
pessoa.
MODOS
Os modos são as diversas maneiras de conceber e apresentar a acção, o estado ou a qualidade expressos pelo verbo. Deves saber que, em Português, há cinco modos:
Indicativo;
Condicional;
Conjuntivo;
Imperativo;
Infinitivo pessoal.
Interessa, para já, estudares o Indicativo - que apresenta a acção como uma realidade.
Exemplo: « Estudo, comi, falava, direi.»
TEMPOS
Os tempos são as formas que tomam os verbos para indicar o momento em que se realiza a acção.
O tempo presente indica que a acção se realiza no momento em que se fala. (Exprime actualidade). Ex:
«Ele canta neste momento.»
« O homem chora e ri, ama e odeia.»
«O rouxinol canta quando está apaixonado.»
A VOZ
As vozes são as formas que o verbo toma para exprimir o papel do sujeito na acção. Há duas vozes. Contudo, importa conheceres, para já a voz activa. Esta indica que o sujeito pratica a acção. Ex:
«O caçador matou o leão.»
NÚMERO
Os verbos tomam formas para indicar a singularidade - número singular; ou a pluralidade - número plural.
PESSOAS
As pessoas são três em cada número - primeiro, segunda e terceira.
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Pontue os seguintes excertos, utilizando os espaços assinalados e seguindo as indicações dadas.
Excerto A (6 travessões, 4 pontos finais, 3 vírgulas, 3 pontos de exclamação).
__ Quem diria que encontraríamos um pequeno-almoço tão bom__ compadre__ É pequenino__ mas vê-se que é saboroso __ miou um__
__ Mamã__ Socorro__ __ grasnava o passarito__
__ Do que eu mais gosto nos pássaros são as asas__ Este tem-nas pequenas__ mas vê-se que as coxas são carnudas __ apontou o outro__
Luís Sepúlveda, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar
Excerto B (3 travessões, 3 pontos finais, 4 vírgulas, 1 ponto de interrogação, 4 reticências, 1 dois pontos).
João Sem Medo abanou a cabeça__ discordante__ E preparou-se para abandonar os dois bichos na sua luta pela igualdade__Mas à laia de despedida foi-lhes dizendo com tacto hábil de pessoa bem-educada__
__ Considero a vossa atitude muito louvável__ embora__ confesso__ o método me pareça um pouco__ Como direi__ Bem__Talvez primário__
__ Porquê__ __ bramiu mestre Boi sempre a babar-se de estupidez suave__
José Gomes Ferreira, Aventuras de João Sem Medo
Excerto C (6 pontos finais, 1 vírgula, 1 dois pontos, 1 ponto e vírgula, 1 par de aspas, 1 par de parêntesis).
Hoje de manhã apareceu um gato branco todo sujo à porta de nossa casa__Tinha um bilhete atado ao pescoço que dizia__ __O meu nome é Roy__ __ mas sem nenhuma morada__
A minha mãe e o meu pai tiveram uma enorme discussão acerca do Roy__ O meu pai acusou a minha mãe de o ter encorajado a ficar por lhe ter dado __ao gato__ uma tigela de leite__
A minha mãe acusou o meu pai de ser um inimigo dos animais__
O cão anda um bocado preocupado__ acho que se sente inseguro__
Sue Townsend, Adrian Mole na Crise da Adolescência
CAÇA AO ERRO … ASSINALA OS VÁRIOS ERROS EXISTENTES NO TEXTO.
(São mais de 20 erros)
A Menina do Mar / Sophia de Mello Breyner Andresen
Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa avia um jardim de areia onde cressiam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e rochas.
Nessa casa morava um rapasito que pasava os dias a brincar na praia.
Era uma praia muito grande e quaze dezerta onde havia roxedos maravilhosos. Mas durante a maré-alta os roxedos estavam cobertos de água. Só se viam as ondas que vinham crescendo do longe até cebrarem na areia com barulho de palmas. Mas na maré vazia as roxas apareciam covertas de limo, de búsios, de anémonas, de lapas, de algas e de ourissos. Havia poças de água, rios, caminhos, grutas, arcus, cascatas. Havia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, pulidas pelas ondas. E a água do mar era transparente e fria. Às vezes paçava um peixe, mas tão rápido que mal se via. Disia-se «Vai ali um peixe» e já não se bia nada. Mas as vinagreiras passavam devagar, magestosamente, abrindo e fechando o seu manto rocho. E os caranguejos corriam por todos os lados com uma cara furiosa e um ar muito apresado.
O rapazinho da casa branca adurava as rochas. Adorava o verde das algas, o cheiro da marezia, a frescura transparente das águas. E por isso tinha imensa pena de não ser um peixe para poder ir até ao fundo do mar sem se afugar. E tinha inveja das algas que baloiçavam ao sabor das corentes com um ar tão leve e feliz.
Vamos evitar as repetições
Tenta encontrar um termo apropriado para substituir a inexpressividade da palavra “coisa”!
Isto é que é uma coisa! Esta coisa de não podermos avançar, por causa dessa coisa do tráfego, faz com que chegue atrasado ao serviço, o que é uma coisa de que o meu patrão gosta pouco, pois as coisas acumulam-se em cima da minha secretária.
“Mas que coisa é esta, Sr. Guimarães?” – vai ele dizer-me – o que é uma coisa que me irrita, porque eu não tenho culpa destas coisas.
É claro que se eu pusesse aquela coisa a tocar mais cedo, talvez a coisa não fosse a mesma e eu pudesse apanhar o autocarro antes das coisas se complicarem… Mas levantar-me cedo é uma coisa que me custa tanto! Outra coisa é que a porcaria daquela coisa, às vezes , não toca e então a coisa complica-se, pois, quando saio de casa, já é uma coisa do diabo para se conseguir entrar naquela coisa dos transportes.
Há uma coisa que eu queria confessar: o patrão é capaz de ter alguma razão sobre esta coisa dos atrasos…
Substantivos |
Conjunto de... |
Quadrilha |
Ladrões |
Rancho |
Crianças; filhos; grupo de pessoas. |
Rebanho |
Gado (em especial ovelhas ou cabras) |
Renque |
Árvores alinhadas |
Réstia |
Cebolas |
Sobral |
Sobreiros |
Souto |
Castanheiros |
Vara |
Porcos |
Exército |
Soldados |
Turma |
Alunos |
Corja |
Ladrões |
Orquestra |
Músicos |
Olival |
Oliveiras |
Pinhal |
Pinheiros |
Equipa |
Atletas |
Multidão |
Pessoas |
Laranjal |
Laranjeiras |
Roseiral |
Roseiras |
Pomar |
Árvores de fruto |
Nuvem |
Gafanhotos; moscas; mosquitos |
Arvoredo |
Árvores |
Elenco |
actores |
Casario |
Casas |
Feixe |
Lenha |
Cambada/ súcia |
Malandros |
Substantivos |
Conjunto de... |
Alcateia |
Lobos |
Armada |
Navios de guerra |
Bando |
Aves |
Cáfila |
Camelos |
Caravana |
Peregrinos ou viajantes no deserto |
Cardume |
Peixes |
Chorrilho |
Pessoas ou coisas semelhantes |
Chusma |
Marinheiros; populares |
Campanha |
Tripulação de um barco |
Enxame |
Abelhas |
Esquadra |
Armada; frota; grupo de aviões |
Esquadrilha |
Pequena esquadra; grupo de aviões |
Formigueiro |
Formigas |
Frota |
Navios; aviões |
Galeria |
Objectos de arte |
Girândola |
Foguetes |
Leva |
Presos; recrutas |
Manada |
Rebanho de bois; vacas ou cavalos |
Matilha |
Cães de caça |
Ninhada |
Criação de aves num ninho |
Pelotão |
soldados |
Arquipélago |
Ilhas |
Cacho |
Uvas |
Coro |
Cantores |
Constelação |
Estrelas |
Os substantivos ou nomes são palavras variáveis que designam pessoas, animais, coisas; acções, qualidades ou estados.
SUBCLASSES DO SUBSTANTIVO:
1. Substantivos concretos: designam pessoas, coisas e animais, isto é, tudo o que pertence ao mundo real.
Exs.: rapaz, cidade, rio, objecto, gato, João, Bragança, Tejo,
mesa , Tareco, etc.
2. Substantivos abstractos: designam acções, qualidades ou estados.
Exs.: trabalho, doença, dor, amor, ódio, etc.
3. Substantivos comuns: nomeiam todos os seres vivos ou todas as coisas de uma mesma espécie.
Exs.: Pedro, Brasil, Lisboa, Bragança, mesa, etc.
4. Substantivos colectivos: são os substantivos comuns que, no singular, designam um conjunto de seres vivos ou coisas da mesma espécie.
Exs.: alcateia (de lobos)
arquipélago (de ilhas)
cardume (de peixes)
matilha (de cães)