. Felizmente há luar - test...
. Felizmente há luar - Ques...
. Camões
. Fábulas
. FICHA DE EXERCÍCIOS – “AU...
. Declinação na língua port...
. acentuação(1)
. advérbios(1)
. caça ao erro 2(1)
. camões(1)
. conto popular(1)
. declinações(1)
. fábulas(1)
. ficha de exercícios - adjectivos(1)
. ficha de exercícios - adjectivos 2(1)
. ficha de verbos(1)
. funções sintáticas(3)
. gil vicente(1)
. grau dos adjectivos - exercício1(1)
. história da língua portuguesa(1)
. homófonas(1)
. homógrafas(1)
. ortografia - g/j(1)
. palavras homógrafas(1)
. palavras homónimas(2)
. parónimas(1)
. poetas(1)
. preposições(1)
. registos de língua(1)
. testes(3)
Complementos do verbo — O verbo é o núcleo do predicado. Por vezes é suficiente, por si só, para exprimir a acção atribuída ao sujeito. Diz-se então que o verbo é intransitivo, porque a acção não "transita", não passa para um complemento:
O actor F morreu.
Nasceu a filha da princesa X.
O equilibrista caiu.
O Ministro da Agricultura chegou ontem de Bruxelas.
Por vezes e existência junto ao verbo de outros elementos pode induzir-nos em erro. No último exemplo apresentado, verificamos que a oração não termina no verbo ("ontem", "de Bruxelas"). No entanto, esses elementos não são complementos do verbo: limitam-se a explicitar algumas circunstâncias que envolvem a acção — o tempo e o lugar. São, portanto, complementos circunstanciais, que estudaremos em outro lugar.
Há no entanto muitos outros verbos que necessitam de um complemento para caracterizar com clareza a acção atribuída ao sujeito. São os verbos transitivos, assim designados porque a acção "transita" ou passa do verbo para um outro elemento. Trata-se do complemento directo e do complemento indirecto.
Vejamos o que caracteriza o complemento directo.
Complemento directo — Indica o ser sobre o qual recai directamente a acção expressa pelo verbo.
O meu pai comprou um carro.
Neste exemplo, encontramos um sintagma que representa o sujeito e um verbo para exprimir a acção atribuída ao sujeito (comprou). No entanto, o verbo revela-se insuficiente para caracterizar de forma clara a acção; daí a necessidade de introduzir um novo elemento (complemento directo) para identificar o objecto sobre o qual recai a acção.
Este complemento diz-se directo, porque a acção "transita" directamente do verbo para o complemento, sem recurso a um elemento intermediador.